quinta-feira, 3 de julho de 2014

Bad boy

Não me chame de tola, não penso em você a bastante tempo. Mas numa dessas madrugadas de quinta-feira lembrei da última noite em que te vi, era de lua cheia. Você me abraçou e disse "Vamos marcar de fazer alguma coisa esses dias" e eu confirmei. Mas alguma coisa me dizia que seria a última vez que te veria. Doeu? É claro que doeu! Chorei muito também. Entretanto uma coisa que aprendi nesses anos todos é que o tempo cura tudo. Ou faz a dor se tornar suportável. Tanto que às vezes esquecemos que ela um dia esteve lá. Só que descobrimos que as cicatrizes de antigos ferimentos continuam ali. Algumas são permanentes, daquelas que levamos para a vida toda. Felizmente a que você me deixou agora é apenas mais uma história de uma pessoa magnifica que passou pela minha vida, porém hoje em dia, dois anos depois, não fico mais deprimida quando citam seu nome. Conheci novas pessoas, mudei o corte de cabelo, comecei a usar maquiagem, me apaixonei, mas continuo a mesma garotinha que você conheceu. Espero que você também continue o mesmo, gostava de seu jeito, sabe? Será que ainda pensa em mim a noite? Provavelmente, não. Não lhe culpo, fique tranquilo. Isso já era passado para mim a muito tempo também. Desejo apenas que nunca se esqueça de nossa amizade, assim como nunca me esqueci de você. E que eu seja para você uma lembrança boa dos bons momentos que tivemos juntos em nosso curto período de tempo que mudaram minha vida. Até algum dia, bad boy, a gente se vê por ai.

Um comentário:

  1. Sinto cheiro de duda apaixonada no aaaaaaaaaaaar.
    http://talvezalices.blogspot.com/

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