quinta-feira, 17 de abril de 2014

Vinte garotos no verão - Sarah Ockler

Olá leitores,
A resenha de hoje é sobre um lançamento de Abril da Novo Conceito, nossa editora parceira. 
  


O livro conta a história de Anna, Frankie e Matt, três vizinhos e amigos inseparáveis. Mas Anna nutre sentimentos por Matt nos quais esconde de Frankie, a irmã do garoto, e em sua festa de aniversário de 15 anos os desejos de Anna se tornam realidade, Matt enfim a beija e a relação deles começa a mudar, todavia entre encontros escondidos na madrugada e uma viagem de família para a ensolarada Califórnia onde Matt iria enfim contar a Frankie sobre sua relação com a melhor amiga da garota, Matt falece. Deixando para trás corações partidos.
Um ano mais tarde, Frankie se tornou outra pessoa, uma garota cheia de atitude, revoltada que no fundo só queria chamar um pouco de atenção para tentar suprir a carência que o irmão deixou em sua vida e Anna aderiu seu diário como confidente. Ambas viajarão juntas para a Ilha Zanzibar onde terão o Melhor Verão de Todos os Tempos. E Frankie faz uma proposta: Vinte dias, Vinte garotos. Assim Anna finalmente pode viver uma paixão de verão, mal sabendo ela que a garota já teve seu amor, Matt, seu falecido irmão. 

Nem sei o que dizer sobre esse livro, meus sentimentos sobre ele foram tão conflituosos... Mas prometo me esforçar.
A narrativa da autora é muito fluída, quando você percebe já está no meio do livro, é leve e contagiante, eu me senti em meus dias de férias onde estou apenas procurando algo para preencher meu tempo livre. Além disso, os capítulos não são muito longos, tem a quantidade de páginas ideal para não deixar os leitores cansados. 
Um ponto negativo foi que a protagonista nunca viu o mar, então ela narra como é a sensação de ver aquela imensidão azul pela primeira vez e as sensações e etc... E eu não consegui me identificar e eu por mais que entendesse o contexto, achei muito mimimi. Oras! Eu sou carioca, moro a uma rua da praia e o mar para mim é tão comum quanto árvores! Cresci com ele! Não tenho essa de "quando eu vi o mar...". Ainda me encanto e me acho extremamente pequena em comparação a ele. Mas quando as ondas viram cenário da minha ida à escola, acho que duas páginas descrevendo aquilo bem desnecessário.
Alguns momentos achei também um pouco fútil. Anna e Frankie mentem para os pais para ver os garotos, inventam histórias mirabolantes para encobrir suas mentiras e os pais são alheios a tudo. Se elas dissessem que eram parentes da Rihanna eles iriam acreditar. Para mim faltou uma cinta (hahahahahah) ou um esporro, sabe?
Achei a história emocionante e maravilhoso o modo que a autora lidou com o tema. Além dos personagens serem muito bem construídos psicologicamente. 
É uma leitura destretensiosa, ideal para uma tarde de verão, com a brisa quente em seus cabelos (ok, eu li em uma segunda-feira chuvosa, ignorem), dei 3 estrelas, é um bom livro, porém nada muito marcante. 


Um comentário:

  1. Blog encantador,gostei do que vi e li,e desde já lhe dou os parabéns,
    também agradeço por partilhar o seu saber, se achar que merece a pena visitar o Peregrino E Servo,também se achar que mereço e se o desejar faça parte dos meus amigos virtuais faça-o de maneira a que possa encontrar o seu blog,irei seguir também o seu blog.
    Deixo os meus cumprimentos, e muita paz.
    Sou António Batalha.

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