quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

O presente do meu grande amor - Stephanie Perkins

Olá, leitores!
Hoje, numa tarde de véspera de Natal, nada melhor que resenhar um livro sobre essa data tão especial e mágica. "O Presente do meu grande amor" que foi lançado pela Intrínseca com a organização da Stephanie Perkins. 


É uma antologia natalina com 12 contos de diversos autores (os comentários de cada um particularmente estão a seguir). Eu, honestamente, gostei bastante. Vale muito a pena para quem gosta de ler livros com essa temática de fim de ano. Ano passado li "Deixe a neve cair" que também achei fantástico e para esse Natal tive o prazer de ler esse livro. Sempre compro os lançamentos natalinos que as editoras apostam em todos os fins de ano, pois acho muito gostoso ler livros deste tipo nessa época (dá até pra ligar o ar condicionado e imaginar que está frio). Recomendo muito, por mais que tenha alguns contos ruins, o resultado vale a pena. 4 estrelas. 

Meias noites (Rainbow Rowell): O primeiro conto do livro não é natalino, mas se trata do ano novo. O conto é bem curtinho e se passa em anos diferentes e tem uma pegada de "Um dia". Bem legal, gostei do modo que a Rainbow escreve. 

A dama e a raposa (Kelly Link): É sobre uma menina passa os natais com a família de sua madrinha devido a sua mãe estar na cadeia. Esse conto é no mínimo esquisito. Além de deixar algumas dúvidas e ser muito clichê. Por que a mãe de Miranda foi presa? O que é Fenny afinal? Não são respondidas essas questões. A narrativa da Kelly Link (não é Kelly Key, infelizmente) é  embolada.

Anjos da neve (Matt de la Penã): O protagonista é um mexicano que mora nos EUA e como estudei na escola o ano inteiro a influência dos EUA e um desses pontos foi a pressão que o governo americano exerce sob o México pude reparar que Shy o tal mexicano mencionado anteriormente se sente inferior por sua nacionalidade. (Bom, isso é só uma curiosidade a parte) O conto é bonitinho com uma narrativa leve... Fala sobre um menino que está sem dinheiro, cuidando do gato do chefe no feriado de Natal e esta preso no prédio do dito cujo devido a uma nevasca.  

Encontre-me na estrela do norte (Jenny Han): A Jenny Han arrasa, foi um dos melhores contos. É sobre Uma menina que foi adotada pelo Papai Noel e a história se passa no Polo Norte, ou seja, demais! Estava com expectativas muito altas para esse conto e não me decepcionou! 

É um milagre de Yule, Charlie Brown (Stephanie Perkins):  Um bom conto. Nem um dos piores e nem um dos melhores, na média. Fala sobre uma garota filha de hippies que vai atrás de um vendedor de árvores de natal para usar a voz dele em suas animações para o Youtube, a história é meia incomum e esquisita, mas pode ser chamada de original também. 

Papai Noel por um dia (David Levithan): Fala sobre um menino que se fantasia de Papai Noel no natal pra a irmãzinha do namorado dele. A narrativa do David é ótima, mas a história em si é pobre. Sem criatividade. Bonitinha, mas uma das piores até agora por ser...nada. História de um menino que se fantasia de Papai Noel, grande coisa! 

Krampuslauf (Holly Black): Fala sobre um grupo de amigas que moram no subúrbio e uma delas "namora" com um mauricinho da área nobre da cidade e a história começa quando elas vêem ele com outra garota e decidem fazer uma festa de ano novo e convidar ele e a tal da garota. Gente, esse conto é um dos piores. Não tem clima natalino nenhum. A história é chata, a narrativa é cansativa... Holly decepcionou.

Que diabos você fez, Sophie Roth? (Gayle Forman): É sobre uma nova iorquina que vai cursar a faculdade no interior do país, um lugar campestre. Bem legal o conto, mas fala sobre Chanucá e eu não sou judia então eu fiquei boiando um pouquinho (só um pouco). A narrativa da Gayle é sensacional. 

Baldes de cerveja e menino Jesus (Myra McEntire): Fala sobre um garoto de má reputação que se apaixona pela filha do pastor. Eu amei esse conto, simplesmente amei. A narrativa da Myra é deliciosa e a história melhor ainda! Adorei ter um conto com uma protagonista evangélica na trama. 

Bem vindo a Christmas, Califórnia (Kiersten White): Fala sobre Maria, uma menina que mora na deprimente região censitária chamada Christmas, localizada na Califórnia. A vida da garota vira de cabeça pra baixo quando conhece o novo cozinheiro da lanchonete da mãe. Um dos melhores contos, excelente.  

Estrela de Belém (Ally Carter): Sobre uma menina que troca as passagens aéreas com uma completa desconhecida e fingi ser uma intercambista islandesa. Um dos melhores contos também, excelente! Ally Carter arrasou.

A garota que despertou o sonhador (Laini Taylor): Que conto ruim. Laini Taylor tem uma escrita arrastada, a história é esquisita e ainda por cima não tem clima natalino nenhum! Péssimo!

Só uma curiosidade, porque eu não consegui distinguir todos! Peguei essa foto no Google e não sei quem editou, mas se alguém souber comente para que eu credite, ok? 

Estamos chegando ao fim de mais um ano, muito obrigada por tudo! Natal para mim sempre foi uma data muito especial, afinal, é o aniversário de Jesus Cristo, o Messias, o Filho de Deus, Príncipe da Paz. Não importa a sua religião, querendo ou não é aniversário de alguém que mudou o mundo, que renovou nossas esperanças e isso deve ser comemorado. Aproveite esse clima natalino para perdoar, celebrar e o mais importante, permanecer com a família, ninguém merece passar a noite mais mágica do ano sozinho. Que todos vocês tenham um feliz Natal, com muita benção de Deus, amor, felicidade, união, comida gostosa e presentes também. 

"Eu sou a luz que vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas. (João 12:46)

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Uma chance para recomeçar - Lisa Kleypas

Olá, leitores!
Hoje vou resenhar um livro que recebi da minha editora parceira (linda) Novo Conceito, "Uma chance para recomeçar" da Lisa Kleypas.

Uma Chance Para Recomeçar

Mark era um solteiro convicto morador de uma simpática ilha que, após sua sobrinha ficar órfã pela morte da irmã, assumiu a guarda da criança. O homem que outro dia estava certo de que não queria compromisso agora está disposto a fazer o papel de pai na vida da pequena Holly que não falava desde a noite do trágico acidente que levou Victoria, sua mãe. 
Maggie perdeu o marido em uma batalha contra o câncer e não está disposta a abrir o coração para mais ninguém. Acredita que sua chance de ser feliz em um relacionamento já passou e se dedica inteira e exclusivamente a sua loja de brinquedos na ilha Friday Harbor onde permite crianças a viajarem no mundo mágico da imaginação. 
Até que em um dia comum numa visita de Mark e Holly a loja de brinquedos de Maggie o rumo das duas histórias mudam. Afinal, como dizia Isabela Freitas, dois corações partidos às vezes se completam.  
É um livro adorável, mas não é meu estilo. É um romance mais adulto que eu não me interesso muito. Não indicaria para leitores mais jovens, mas para adultos esse é simplesmente um ótimo livro. Principalmente por ser muito fininho e relaxante. Eu, por exemplo, terminei em uma ida ao super mercado. Peguei para ler para ver se a leitura fluía e não parei mais. 
A história é bem fofinha e água com açúcar (daquelas que precisamos às vezes para desestressar).
A narrativa é envolvente e deliciosa, assim como os personagens. Tem duas mortes na história, mas não a faz ficar pesada, essas perdas só servem para entrelaçar o destino dos personagens, não para ser um fardo na trama. 
O livro se passa praticamente no final do ano, mas achei muita forçação de barra o título original do livro ser "Christmas Eve at Friday Harbor" o que significa em português "Véspera de Natal na Friday Harbor", na edição brasileira mudaram, mas colocaram uma capa totalmente referente ao Natal. É claro que é marketing para vender nesse final de ano, mas na trama tem quatro (!!!) páginas passadas nesse feriado.
Eu gostei da diagramação brasileira por mais que tenha uma pessoa na capa o que eu geralmente não gosto representou bem a Holly, a outra parte ficou parecendo embalagem de Panettone meio cafona, porém achei o conjunto bonitinho por mais que goste mais da capa original. 
  

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Lola e o garoto da casa ao lado - Stephanie Perkins

Olá, leitores!
Hoje vou falar sobre Anna e o beijo francês 2 - O retorno de Anna beijoqueira Lola e o garoto da casa ao lado da maravilhosa Stephanie Perkins publicado no Brasil pela Novo Conceito. ❤️



segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Bela Distração - Jamie McGuire

Olá, leitores!
A resenha de hoje é sobre Bela Distração lançado pela Verus da autora Jamie McGuire. É o volume 1 da série Irmãos Maddox que é um spin-off de outro livro da autora, Belo Desastre, e vai focar nos irmãos do Travis.

Bela Distração

O livro conta a história de Cami, uma garota independente e madura que teve uma vida muito difícil por conta de problemas familiares. Ela está cursando a universidade e é bartender no The Red Door, o point dos universitários na trama. Após um encontro inesperado com Treton Maddox sua vida vira de cabeça para baixo. 
Trenton era o rei da universidade, mas após um trágico acidente vai morar com o pai e trabalhar num estúdio de tatuagem devido a culpa. Quando pensa que sua vida está voltando ao normal, ele nota Cami sozinha em uma mesa no Red Door. A partir dai, a relação deles vai tomando uma proporção incontrolável e quando Cami se dá conta está apaixonada por Trenton e isso é sinônimo de problema.
Eu gostei do livro, por mais que seja mais fraco que Belo Desastre, isso só ocorre porque não é tão bem explorado, pois a história tem um potencial absurdo. 
Começando pelos personagens. Cami é uma personagem intensa, dona de si, madura e sabe o que quer, diferentemente da Abby que ainda tem muito o que amadurecer. Já Trenton, acho que por ser mais velho, não é tão barraqueiro quanto o Travis. É mais na linha diferentemente de seu irmão fora da casinha e descontrolado, Trenton sabe os momentos que precisa dar um soco na cara de alguém e mesmo assim se arrepende por essas atitudes impulsivas. Talvez porque Cami repudie esse comportamento diferentemente de Abby que em momentos de Belo Desastre estimula Travis a bater nos outros. (?). 
A narrativa de Jamie é ótima, te faz não querer parar de ler o livro, a única coisa que me irrita é o uso dos palavrões como até reclamei no Twitter. Para que falar "Odeio pra caralho esse apelido" podendo falar "Odeio esse apelido", odiar já é um verbo forte e todos já sabem o quanto os Maddox são machões. O pior é que nem são só os Maddox, todo mundo fala palavão de uma maneira bizarra! Entre 10 palavras 13 são palavrões. Eu sou adolescente, gente, não me levem a mal, lido com outros adolescentes todo dia, isso é "natural", mas isso em um livro beira a pobreza de vocabulário, pode também ser culpa da tradução, mas o que importa é que isso me incomodou (muito!!!). 
A história em si fluiu bem, os romances da Jamie são divertidos, mas ela tentou entrelaçar a história de Belo Desastre a trama, pois são passados na mesma época e não funcionou, achei forçado. 
E, para finalizar, o "mistério". No início do livro já dá pra juntar 2+2 e descobrir. Fiquei o livro todo achando que não era possível a autora carregar esse mistério fajuto até o final e ela carregou. 
Por essas e outras, dei quatro estrelas para o livro, mas pra quem gostou de Belo Desastre vale muito a pena ler esse livro. Estou ansiosa para os próximos volumes e espero que sejam se não tão bons, melhores que os já lançados. 

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Boston Boys - Giulia Paim

Olá, leitores!
A resenha de hoje é de Boston Boys da autora brasileira Giulia Paim, no qual eu achava que era originalmente uma fanfic, mas não se enganem, pois não era!


O livro conta a história de Ronnie Adams, uma americana comum que acaba de descobrir que a mãe de analista de sistemas  tornou-se a produtora de astros adolescentes nos quais a garota não suporta. E como no fundo do poço sempre há um buraco, um deles, após uma mudança no local do estúdio onde gravam a série de tv mais irritante de todos os tempos, de acordo com Ronnie, vai morar com ela e com sua família. 
Ok, até ai, a garota pode fazer amizade com ele, não é mesmo? Vai que ele não é um idiota completo como mostram na mídia? Errado. Mason é insuportável (e é sim um idiota completo como mostram na mídia) ou pelo menos essas foram as primeiras impressões de Ronnie...
Confesso que com esse livro percebi que evolui como leitora, afinal, é um livro divertido, me prendeu de uma maneira absurda, a narrativa é super gostosa e anseio o segundo volume, mas como uma resenhista crítica não posso deixar falhas na obra passarem despercebidas. Como o fato da mãe delas ter mudado radicalmente de emprego. Ficou forçado, porque ninguém vira do nada produtora de mega astros adolescentes, não é assim que funciona, deixou a trama parecendo amadora e a história mal construída. Li uma entrevista com a autora em um site qualquer e ela explica que teve a ideia exatamente porque sua genitora decidiu mudar de profissão e produzir umas meninas, mas é muito diferente começar a produzir uma banda iniciante que mega astros adolescentes no auge do sucesso sendo que ela nem sequer trabalhava no ramo ou morava na mesma cidade que ficava o antigo estúdio dos meninos. E fazer tudo isso sem comunicar a família (?) e uma celebridade vir morar com elas sendo que as filhas foram avisadas horas antes (?). 
Além do mundo hollywoodiano não ser do jeito que foi retratato. As celebridades (ainda mais quando estão filmando a temporada de uma série de tv)  respiram set de filmagens e quando não estão gravando estão fazendo photoshoots, indo a premieres, etc... Simplesmente não tem tempo pra o que os Boston Boys fazem no livro. São ocupadíssimos e míseros segundos de folga são lucro. Você deve estar pensando como eu posso saber essas coisas, todo meu conhecimento sobre o meio artístico norte-americano vem graças a "Segredos de minha vida em Hollywood", uma série escrita por quem realmente tem experiência no ramo. 
Os nomes americanos para uma autora brasileira que muitos estão reclamando por incrível que pareça não me incomodaram, já que não dava pra personagem se chamar Maria José sendo estadunidense, né? 
Apesar dos apesares (isso existe?) gostei muito do livro. O meu lado fangirl quer ignorar tudo isso e dar cinco estrelas pro livro. O romance é sensacional e a trama descartando essas falhas também. Recomendo a lerem mesmo com esses furos, pois é realmente uma companhia muito divertida. 

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

De repente, Ana - Marina Carvalho

Alô, galera de peão!
Hoje estou aqui para resenhar um livro que li mês passado, se não me engano, mas não havia resenhado ainda. "De repente, Ana" da brasileira Marina Carvalho pela Novo Conceito. 


Essa é a continuação da história de Ana, uma garota comum que de uma hora para outra descobriu ser uma princesa e desde então está levando a vida como da realeza britânica, se é que me entende, aparecendo mais nas colunas de fofocas dos jornais que nas de política em si. Mas quando o rei Andrej, seu pai, sofre um acidente de avião (pois é, todos também pensamos a mesma coisa) e  fica entre a vida e a morte no hospital, Ana precisa assumir o governo do país, lidando com a oposição e com todos os aborrecimentos que o cargo de governante oferece, sendo que ela está despreparada, por algum motivo ela nunca havia pensado em quando ela iria assumir o trono e de uma hora para outra ela é empurrada para lá. 
O livro é magnífico. Tenho medo de continuações estregarem a história o que geralmente acontece quando o primeiro livro tem um formato de livro único, mas esse livro foi tão bom quanto o primeiro, talvez até melhor por Ana não ser mais aquela princesinha fútil e desocupada. 
A trama desse volume é mais intensa, digamos assim. A protagonista amadureceu muito, assim como a escrita de Marina, que continua gostosa, leve e divertida.
Recomendo muito, não só esse como todos os livros da autora, Marina é uma grande revelação para a literatura brasileira, escreve romances como ninguém. Sou muito fã da autora e de suas obras, sou até meia suspeita de comentar sobre. 
Cinco estrelinhas, mais que recomendado.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

O retorno da Feiticeira - Chris Colfer

Oi, gente! 
Eu estava meio alheia da blogosfera esse mês, quer dizer, estava estudando para as provas, me planejando pra Bienal, dando aulas particulares de inglês, peguei uma virose terrível e entre uma nebulização e outra ainda tentava achar espaço para respirar, portanto nem ao menos sabia que o segundo volume de "Terra de histórias", a série infanto juvenil do Chris Colfer, havia sido lançado no Brasil. Mas, por acaso, vi um dia na vitrine de um jornaleiro e fiquei tipo "Não. Pode. Ser.". Desde então eu devorei o livro e meu desempenho em matemática é devido a isso (que meu pai não tenha lido isso, amém). 
Como é o segundo volume da série é claro que vai haver altos spoilers do primeiro livro, então se você não leu, pare por aqui ou não me culpe por eu ter acabado com a graça. 

The Land of Stories - The Enchantress Returns.

Passou-se um ano após os eventos que ocorreram em "O feitiço do desejo" e os gêmeos Alex e Conner estão levando suas vidas com muitas saudades do universo dos contos de fadas que tiveram o enorme prazer de conhecer. 
Sem notícias de sua avó desde que descobriram que ela é a Fada Madrinha (aquela mesma da Cinderela), inesperadamente sua mãe desaparece e eles precisam retornar ao "Terra de Histórias" para salvar não só ela, como todo o mundo dos contos de fadas que aprenderam a amar. 
Eu gostei do livro, essa é a melhor série infanto juvenil que já li. A história é muito rica, lúdica e vibrante, mas uma coisa que eu estranhei é que é um livro que atinge também a  faixa etária infantil que não contém imagens e tem 500 páginas, não que eu me incomode, pelo contrário, até prefiro, mas é bem incomum. 
A narrativa é divina, leve e cativante, amo a escrita do Chris e neste livro os personagens já estavam mais maduros, Alex e Conner já estão na pré-adolescência, Alex está muito melhor comparada aquela garotinha chata e metida a intelectual do primeiro volume. 
A única coisa que me incomoda um pouco nessa série é que os problemas são resolvidos rápido demais e são muito rasos, porém como é uma série infanto juvenil até entendo, pois assim faz com que o livro seja rápido e dinâmico.  
Recomendo muito para todas as idades! Gostaria de ler mais livros desse autor. 

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Viagem à São Paulo e Bienal do Livro 2014


                              
No último sábado, dia 23 de madrugada eu estava no aeroporto do Galeão embarcando para Congonhas para dar início a aventura chamada Bienal do Livro de São Paulo. Eu e meu pai  chegamos a cidade por volta de nove horas da manhã, alugamos um carro e traçamos a rota até o Anhembi no Google Maps.
Chegando lá, a fila para comprar os ingressos, pois não conseguimos comprar antecipado pela internet, estava mais ou menos assim:
                                      
Pois é, sou uma ótima desenhista. 
Mas enfim, como eu tenho muita disposição, enfrentei essa fila de 3 horas por motivos de não havia me deslocado do RJ só pra respirar poluição, fui para entrar naquela budega. Entrando lá não dava nem para respirar que dirá comprar, ver os stands ou conhecer alguém. Consegui entrar na feira umas duas horas e às três já estava de volta no hotel porque não estava dando para permanecer ali dentro. Bienal do Livro de SP foi uma grande piada. Mal organizada, lotada, sem estrutura para um evento desse porte. Péssimo, tudo péssimo. 
Apesar de tudo, minha viagem para SP foi demais! Fiquei em um hotel na rua Augusta que não era tão caro e era perto da Bienal, do aeroporto de Congonhas e de um shopping que visitamos, o JK. Descansamos no hotel o dia inteiro e à noite pedimos uma pizza pela internet que chegou no hotel (estou de cara com isso até agora) e no dia seguinte visitamos o tal shopping que é o melhor que já fui na minha vida inteira (e olha que eu moro no RJ o que menos falta é shopping). Sério, gente, o que é o JK? E a livraria de lá? Meu Deus! Valia mais a pena ter ido lá do que perdido meu tempo naquela Bienal! Livraria mais perfeita que eu já pisei, enorme, linda, completa, com um café, lugares super gostosos para ler e... Bom, não sai de mãos vazias. 

 A viagem em si foi muito divertida, por mais que a Bienal tenha sido um desastre. Tenho sentimentos bem conflituosos sobre a capital paulista, mas que as coisas por lá tem mais infraestrutura, sem dúvidas.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Como eu realmente - Fernanda Nia

Olá, leitores!
Bom, há algum tempo atrás, recebi o livro da Fernanda Nia da editora Gutemberg, não costumo ler livros em quadrinhos, na verdade, "A turma da Mônica" foi bem presente na minha infância, acho que esse foi meu único contato com esse gênero, mas "Como eu realmente" é fantástico! 


Acompanho o blog da Fernanda a muito tempo, na verdade, algumas de suas tirinhas já foram usadas para ilustrar posts aqui. Eu sempre adorei o "Como eu realmente" e cada visita ao site rende boas risadas. A autora tem um talento e um bom humor sem igual. Fernanda faz as tirinhas em geral no estilo "Expectativa" e "Como realmente é" que são maravilhosas, além de muito fofinhas e engraçadas, o desenho da Fernanda é bonito de se ver e as situações que ela aborda todos se identificam, inclusive nós, leitores assíduos. E o que é mais incrível na minha opinião é pensar "Ei, não sou só eu!".
O livro segue o padrão do blog, com algumas tirinhas inéditas. O interessante foi que mantiveram os comentários da autora ao final que são sempre repletos de bom humor. A diagramação também está lindíssima.
Acho desenhar um dom incrível e admiro a todos que são capazes, já que eu mesma só sei desenhar bonecos palitinho com a cabeça torta, e Fernanda faz isso com muita paixão, tanta essa que é transmitida em suas ilustrações. 
A obra é uma fofura, sério, dá vontade de apertar o livro de tão bonitinho. Já tornou-se meu livro de cabeceira, por ser descontraído e relaxante. Não classificarei em estrelas, até porque sou uma ignorante no assunto, mas que fiquei encantada, não posso negar. A Niazinha arrasa, espero que ela lance mais e mais livros como esse.

sábado, 26 de julho de 2014

Cartas de amor aos mortos - Ava Dellaira

Olá, leitores!
A resenha de hoje é sobre um livro que me atraiu pela capa. Sim, não me orgulho em dizer isso, mas fiquei completa e loucamente apaixonada pela diagramação de Cartas de amor aos mortos, tanto que tive que adiciona-lo a minha estante.


O livro tem uma pegada de "As vantagens de ser invisível", na verdade, vários aspectos da história se assemelham muito a obra. Uma delas é o fato da narrativa ser composta por cartas, no caso, Laurel uma jovem que perdeu sua irmã mais velha direciona essas tais cartas a celebridades que faleceram, mas é claro, narrando seu dia-a-dia e contendo reflexões diárias. 
Laurel está prestes a iniciar o ensino médio em outra escola onde os estudantes não soubessem o que havia ocorrido com sua irmã. Inicialmente, a garota acaba ficando um tanto deslocada, é claro, além de seriamente abalada, não apenas por sua perda, mas pelo fato de sua mãe ter a deixado para trás, sem poder suportar a perda da filha, e partido para residir na Califórnia, deixando a garota se revesando entre a residência de seu pai e sua tia, uma cidadã altamente religiosa, mas logo no início da trama a menina faz amizade com Natalie e Hannah, duas alunas de sua nova escola. 
Eu gostei do livro, minhas expectativas estavam realmente baixas, porque eu abandonei As vantagens de ser invisível na metade, mas superou minhas expectativas. É um livro bem melancólico, entretanto um drama faz bem a alma às vezes. Como todo livro, é claro que tenho críticas a fazer. Como o fato da protagonista ser muito chata. Odeio protagonistas que vivem as sombras de outros personagens. Um livro narrado por sua irmã seria muito mais interessante no meu ponto de vista. Além de Laurel não ter personalidade, bebe e fuma para se "enturmar", segue o fluxo, odeio personagem influenciada assim como odeio pessoas que fazem de tudo para se sentir "parte da turma". Irritei-me também com a maneira como é representada a cidadã cristã. Amy, a tia da garota, é uma mulher muito religiosa e na trama ela aparece como uma maníaca, alienada que é manipulada por um missionário também cristão que só quer o dinheiro da mulher. As obras e a sociedade em si destorcem a imagem dos seguidores de Jesus Cristo, caracterizando-os como pessoas loucas na qual suas vidas são uma droga. Não é a primeira vez que vi uma imagem desse tipo ser transmitida aos leitores, o que é um absurdo. Eu sou evangélica por exemplo e ei, eu vivo uma vida normal, sabe? Estou longe de ser parecida com a tia Amy ou vigarista como o "homem de Deus" (o missionário affair da tia Amy), muito menos louca como a mãe da Carrie - a estranha. 
É um bom livro, a diagramação está lindíssima, a narrativa flui... Mas nada muito OMG, 3 estrelas. 

sexta-feira, 11 de julho de 2014

A receita para o sucesso

Para mim uma das coisas mais importantes na vida é ter ambição, o que é bem diferente de ganância. Ter ambição é o primeiro passo para o sucesso, é ter foco, é não desistir, é querer ser melhor, superar as limitações, é sonhar alto. Até porque tudo na vida começa com um sonho, com um projeto. E o mais engraçado de tudo isso é que no início nós vamos com mãos abanando mesmo, não somos donos do destino, não sabemos se o plano dará certo, mas o importante é nunca desistir e ter fé. Fé em Deus, fé de que de alguma maneira você vai chegar lá. 
A sagacidade também é fundamental. Geralmente, os perdidos na vida a maré leva. Os sagazes são os que não estão bobeando nessa vida, aqueles que tem a sacada de pensar "acho que isso pode dar m" e os capazes. Sagazes são os espertos. Bem aventurados são os espertos. Não esperteza de malandragem. Espertos por saberem utilizar a inteligência em situações do dia-a-dia. 
Há muitas qualidades fundamentais, mas para alcançar o sucesso, aqui vai uma receita de bolo: Ambição, sagacidade, perseverança e fé, o maior deles, porém, é a fé. 

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Bad boy

Não me chame de tola, não penso em você a bastante tempo. Mas numa dessas madrugadas de quinta-feira lembrei da última noite em que te vi, era de lua cheia. Você me abraçou e disse "Vamos marcar de fazer alguma coisa esses dias" e eu confirmei. Mas alguma coisa me dizia que seria a última vez que te veria. Doeu? É claro que doeu! Chorei muito também. Entretanto uma coisa que aprendi nesses anos todos é que o tempo cura tudo. Ou faz a dor se tornar suportável. Tanto que às vezes esquecemos que ela um dia esteve lá. Só que descobrimos que as cicatrizes de antigos ferimentos continuam ali. Algumas são permanentes, daquelas que levamos para a vida toda. Felizmente a que você me deixou agora é apenas mais uma história de uma pessoa magnifica que passou pela minha vida, porém hoje em dia, dois anos depois, não fico mais deprimida quando citam seu nome. Conheci novas pessoas, mudei o corte de cabelo, comecei a usar maquiagem, me apaixonei, mas continuo a mesma garotinha que você conheceu. Espero que você também continue o mesmo, gostava de seu jeito, sabe? Será que ainda pensa em mim a noite? Provavelmente, não. Não lhe culpo, fique tranquilo. Isso já era passado para mim a muito tempo também. Desejo apenas que nunca se esqueça de nossa amizade, assim como nunca me esqueci de você. E que eu seja para você uma lembrança boa dos bons momentos que tivemos juntos em nosso curto período de tempo que mudaram minha vida. Até algum dia, bad boy, a gente se vê por ai.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Top 5: Livros para serem lidos no inverno

Olá, leitores!
Bom, acho que no ano passado a Pam do Garota It fez um vídeo sobre livros para se ler nas férias de inverno e eu achei que cairia bem, já que estamos nessa época maravilhosa do ano. Sério, eu adoro esse friozinho e esses dias chuvosos. 

  • Anna e o beijo francês - Stephanie Perkins 


É quase um crime ser leitor do blog e nunca ter lido esse livro. Um romance maravilhoso, um dos melhores que já li e como se passa na Cidade Luz, naquele ar frio da Europa é sempre uma boa pedida para o inverno. E não reclamem que eu falo sempre sobre ele, pois vou continuar tocando na mesma tecla até todos vocês lerem. Sério, é perfeito. (Acho que pareci uma lunática com esse comentário, mas quem liga?)
  • As peças infernais - Cassandra Clare


Há algo melhor para esse clima frio e chuvoso que a boa e velha Londres vitoriana? Exatamente, não há. Quer personagem melhor que William Herondale? Exatamente, não tem. Bom, recomendo essa série justamente por se passar na Europa, naquela Londres feia e suja carregada de fumaça das fábricas, naqueles vestidos maravilhosos e guarda-chuvas, muitos guarda-chuvas. 
  • Belo Desastre - Jamie Mcguire 

Belo desastre é um romance ótimo! Tem um lugar muito especial em meu coração e como acho que romances combinam com inverno e a obra é um YA mais pesado, decidi inclui-lo no top 5. 
  • Sociedade Secreta - Diana Peterfreud 


Me chamem de louca, já vi blogueiras recomendando essa livro para o verão (?), mas acho que tem todo o clima de inverno, aquelas universidades americanas com sua arquitetura gótica, uma sociedade secreta na qual imagino os integrantes soltando fumaça antes de entrar no mausoléu, além de que se passar numa faculdade, em período de aulas e quando nós estamos tendo aula? Pois bem, no inverno. 
  • Sussurro - Becca Fitzpatrick 

Um romance sobrenatural, nada combina mais com inverno que esse livro. Não sei, é misterioso, grande parte se passa a noite e é sobre anjos... Alguma coisa (talvez muitas) me lembram essa estação fria do ano. Além de eu imaginar a Nora morando em um sítio nas montanhas, portanto acho que não importa a época no ano, para mim a casa da Nora é sempre bem fria. 

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Não se apega, não - Isabela Freitas

Olá, leitores!
A resenha de hoje é sobre um livro que aguardava a bastante tempo, "Não se apega, não" da blogueira Isabela Freitas. Bom, eu não acompanho seu blog nem nada, mas já gostava de suas crônicas. Ela escreve muito bem. Não é a toa que se tornou uma de minhas escritoras nacionais prediletas, diga-se de passagem. 

Não Se Apega Não

Ao contrário do que eu achava, não é um livro de crônicas. É uma história onde a personagem principal é a Isabela, uma menina comum de 22 anos que acaba de terminar um namoro de longa data que não estava fazendo bem a ela. Por mais que tenha uma trama, o livro não gira em torno disso, o foco principal é no desapego. Aquele dilema de se desfazer de tudo que te faz mal. E eu achei incrível! A narrativa da Isabela flui, é leve e bem resolvida. Além dos personagens serem super reais, até porque essa não é uma história de amorzinho na qual a mocinha fica com o príncipe encantado no final. É vida real. Onde, desculpe destruir seus sonhos, mas a mocinha tem medo de fazer 40 anos e morar com 27 gatos em um apartamento, apenas por não ter arranjado ninguém. Onde há decepção atrás de decepção, mas ainda encontramos motivos para sorrir. 
Por mais que o título lembre a propaganda da OLX, vale muito a pena. A diagramação está excelente, a Intrínseca arrasou! Acho que essa resenha ficou um pouco confusa, pois não sei descrever muito bem esse livro, é uma obra diferente, uma experiência nova, mas que recomendo muito. Acho que tenho afeição por autoras mineiras, juro... Ôh, estado abençoado com o dom da escrita... Paula Pimenta, Isabela Freitas, Carol Sabar, Bruna Vieira... Como é que é, produção? 
Bom, se deu para entender não sei, mas que se tornou meu livro de cabeceira, pode apostar que sim. 


sexta-feira, 20 de junho de 2014

1.3

A vista da sacada do hotel é linda, a constelação que é a Rocinha acesa contrastando com o mar negro assim como o céu. O Cristo brilha lá no alto para lembrar-me que estou no melhor lugar do mundo, minha cidade, meu Rio.  A brisa com cheiro de maresia em meu rosto é tão deliciosa quanto o pijama quentinho no qual estou vestindo. E esse é o encerramento do melhor dia da minha vida, ou talvez um dos, nunca se sabe. Digno, não acha?
A infinidade do oceano me faz refletir sobre quantas coisas ali estão escondidas, quantos sentimentos de antigos amores, quantas ondas de ano novo puladas. É impossível descrevê-las se chocando contra as rochas, logo abaixo do viaduto, onde ninguém consegue enxergar, todos estão preocupados demais com suas próprias vidas. Desejo que essas águas levem tudo que há de ruim embora, que essa ventania me ajude a pensar e esclarecer sobre sentimentos que nem eu mesma entendo e que a cada dia eu seja grata ao meu Criador e capaz de reparar nesses pequenos detalhes da vida, como consigo agora.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Azul da cor do mar - Marina Carvalho

Olá, leitores!
Não sei nem o que dizer sobre este livro, estou tão encantada que tudo o que gostaria de fazer nesse momento é entrega-lo nas mãos de vocês para se encantarem assim como eu. Marina é uma ótima autora e com apenas dois títulos publicados tornou-se uma de minhas autoras brasileiras prediletas. 



Rafaela é uma simples estudante de jornalismo que consegue o estágio dos sonhos no jornal Folha de Minas, o maior do estado. Nele a garota conhece Bernardo, o jornalista na qual ela precisa seguir os passos/ser como uma sombra para ter experiência no meio jornalístico, mas o que não está em seus planos é que ele seja um tremendo arrogante. 
Presa a lembrança de um garoto de mochila xadrez do passado, acompanhamos o dia-a-dia de uma redação e um romance inesquecível que só a Marina é capaz de escrever. 
Marina Carvalho, anotem esse nome na última folha do caderno, pois vocês com certeza o ouvirão novamente, cada vez com mais sucesso. Essa autora promete, assim como muitas da literatura nacional. Ela possui a fórmula secreta de criar um protagonista apaixonante. Não gostamos daquele que desde o começo é meloso e apaixonado e...ZzzZZz Gostamos daquele que vai abaixando a guarda aos poucos, que tem um jeito meio misterioso, que é grosso, sarcástico... Mulheres são assim, gostam de sofrer e Marina sabe adicionar isso aos seus protagonistas masculinos, tanto Alex quanto Bernardo.
A história é magnífica, um romance maravilhoso no qual quando terminei fiquei com uma sensação de vazio. Poderia ler as palavras de Marina por anos e já estou super ansiosa para seu próximo livro. 
Super recomendado, mais que isso, leitura obrigatória para todos os fãs de romance. 
E é com escritores como a Marina que vamos, aos poucos, acabar com esse preconceito sob a literatura nacional, pois, é como sempre digo, para ter talento não importa a nacionalidade. 


sábado, 17 de maio de 2014

Inferno Astral

Sabe aquele momento que você vê que sua vida está descendo pelo ralo? Que tudo mudará radicalmente e que você não suporta mais? Seja uma demissão, uma separação ou, no pior dos casos, uma morte? Nunca acreditei em inferno astral, mas, desde alguns dias atrás, estou começando a crer que de repente, tudo o que você tinha como vida acabou. Você vê que alguma coisa está errada quando você olha para trás e percebe o quanto era feliz e começa a questionar se o que está vivendo agora te agrada. Não estou gostando dos rumos que minha vida está levando. Não quero descer nesta estação, se pudesse, esperaria a próxima, mas o trem não para e não permite escolhas. O amanhã não existe. Apenas o hoje e as lembranças do passado, na qual gostaria de viver. Onde tudo era simples, quando nada disso havia acontecido. Engulo as lágrimas. Ninguém pode me ver chorando. Não quero que tenham pena ou que venham me confortar. Há momentos em sua vida que a luz no fim do túnel pode ser um farol de caminhão. As brigas são constantes, gritos também. O que está acontecendo? Não sei. Tenho a sensação de que estou sozinha e que aquele ciclo aterrorizante começará novamente. Quantos anos durará desta vez? Estou passando por uma fase difícil na minha vida, não só pela chegada da adolescência, quanto a mudança de escola e agora isso. Não tenho mais forças. "Deus não lhe dá nada que não possa suportar", acho melhor dizer "basta", então, pois esse é meu limite. Espero que a calmaria chegue brevemente, pois a correnteza está me levando e acho que, daqui a alguns minutos, não terei mais fôlego para continuar respirando. 

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Ah, o verão - Fernanda Belém

Olá, leitores!
Ontem terminei um livro que me deixou bem inquieta, Ah, o verão da autora brasileira Fernanda Belém, não sei direito se gostei ou não ou se valeu mesmo a pena e essa resenha me ajudará a decidir isso. Tenho várias críticas para fazer, mas também tem lá seus pontos positivos.


O livro conta a história sobre Mila que em um verão, no auge de seus quinze anos viaja para Búzios no Rio de Janeiro com a família, inicialmente a ideia de ficar longe de seu affair, suas amigas e todas as festinhas para passar o verão com seus pais e um casal de amigos (com sua filha sem graça) é intolerável, mas esse acaba sendo o melhor verão de toda sua vida.

Pontos negativos:
  • Achei o romance muito água com açúcar, não me encantei, não suspirei, na verdade achei muito ruim e forçado. Mila e Leandro não tinham nenhuma química e achei muito sem graça, certamente isso acabou com o livro. Espero que nos próximos livros da série a autora não faça com que nós, leitores, engulamos uma história de amor tão artificial. - 5 pontos
  • Não tem história. Não tem um conflito, a autora simplesmente pegou esse tema "amor de verão" fez um romance fraco e é isso ai, gente. Uma narrativa precisa de uma introdução, um conflito, um desenvolvimento e uma conclusão. Senti como se estivesse lendo uma redação de alguém da minha classe da oitava série na qual a autora estava apenas querendo encher linguiça para ultrapassar as x linhas, porque Fernanda poderia escrever uma bíblia com a história que criou: piscina, beijar, escrever na agenda, dormir. É nisso que o livro é baseado. - 4 pontos
  • A narrativa. A autora tem muito que amadurecer sua escrita, mas isso vem com o tempo e experiência espero ver uma evolução nos próximos livros da série. - 1 ponto
  • A diagramação está muito infantil e parece que foi feita no paint, não gostei do design gráfico da obra. - 1 ponto
Pontos positivos:
  • O clima do livro é contagiante. Búzios é um lugar mágico e um cenário perfeito. Já fiquei hospedada na "pousada com telhados coloridos" no canto esquerdo da praia Geribá e já estive em vários locais que aparecem na trama e me senti em casa, sabia como era cada ponto descrito e foi uma experiência muito boa. Além de que Fernanda soube captar o espírito do verão. Aquela estação onde você só procura algo para preencher seus dias a toa. + 2 pontos
  • Mila e a relação com sua mãe, me identifiquei com ela, na verdade, toda a adolescente brasileira irá. Ela tem os mesmos receios, medos, pensamentos que qualquer uma de nós. Uma personagem bem real que foi um ponto positivo. Assim como sua relação com a mãe. "Mãe é tudo igual só muda o endereço" e é verdade senti como se estivesse entre um diálogo com minha progenitora e isso foi bem interessante + 3 pontos
  • A premissa "estações". Acima de tudo, sim, quero ler a continuação, acho que Mila estará mais madura assim como a autora e adorei a ideia de histórias de acordo com as estações do ano. Aguardo "Folhas de outono" e tenho a expectativa que seja melhor que o primeiro livro da série. + 1 ponto
  • É um livro leve e rápido, não é uma obra arrastada, é gostoso e simples, o que eu estava procurando nesse feriadão. Uma boa companhia por mais que não seja lá isso tudo. + 2 pontos