sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Pausa para um café com Marina Carvalho


Olá, leitores!
Para animar essa sexta-feira 13, estou aqui para a tão esperada entrevista com Marina Carvalho, autora de "Simplesmente Ana" e "Ela é uma fera!", disponível em versão e-book.  Ela é uma pessoa muito meiga e fofa, mas infelizmente não tive a oportunidade de conhecê-la quando esteve no Rio de Janeiro.


1° Você pretende fazer uma continuação de "Simplesmente Ana"?
Já estou escrevendo a sequência! Espero terminá-la até final de novembro.

2° Como está sendo trabalhar com o formato e-book em "Ela é uma fera"?
Está sendo uma surpresa muito agradável, um verdadeiro tapa de luvas em alguém que sempre duvidou que o formato digital emplacaria. Não que eu goste mais de ler e-books, mas eles são uma alternativa viável e até mesmo prazerosa para quem gosta de ler.

3° Como você começou a escrever?
Escrevo desde pequena. Sempre senti prazer em colocar no papel o que meu cérebro imagina. Costumo dizer que minha mente é muito hiperativa (risos). Acredito que meu amor pelos livros tenha contribuído muito para que eu passasse a escrever também.

4° Perla foi inspirada em que cidade?  
Em nenhuma, eu acho (risos). Ela é o resultado de minha imaginação e do desejo que as cidades sejam como ela é, só que na vida real.

5° Em relação a editora, foi difícil arranjar uma que publicasse seu livro?
Por mais incrível que pareça, não. A editora Novo Conceito foi uma das primeiras da minha lista e o retorno positivo dela chegou em um mês.

6° Qual dica você daria para quem deseja virar um escritor? 
Antes de se aventurar no mercado literário, a pessoa precisa ter segurança sobre o que escreve. Para isso, é preciso fazer da escrita um ofício. Ser escritor é mais do que a realização de um sonho. Trata-se de uma profissão, e como todas as demais, é necessário dar o seu melhor, escrevendo, escrevendo e escrevendo, aperfeiçoando as técnicas de escrita, sem deixar de observar a linguagem utilizada, a coesão textual e as regras gramaticas.

7° Quais são seus escritores prediletos e o que tem lido ultimamente? 
Gosto de tantos autores que costumo deixar um ou outro de fora quando listo os favoritos (risos). Vou tentar não me esquecer de ninguém:
1.       Clássicos: Érico Veríssimo, Jane Austen, Carlos Drummond de Andrade, José de Alencar, as irmãs Brontë.
2.       Contemporâneos: Fernando Sabino, Luís Fernando Veríssimo, Paula Pimenta, Carol Sabar, Meg Cabot, Sophie Kinsella.
Tenho lido histórias para jovens adultos, até porque este é o meu gênero enquanto escritora.

8° Qual é a melhor parte de sua profissão? 
Com certeza é receber o aval do público. É ler mensagens e resenhas em que as pessoas elogiam sua forma de escrever, comparam sua escrita com a de autores consagrados. Esse apoio não tem preço e eu tenho sido muito feliz desde que “Simplesmente Ana” foi lançado.

9° Será que o Alex quer mandar um recadinho para os leitores do blog? (Diz que sim, diz que sim *torcida*)
Claro!! Vou chamá-lo pelo Skype (risos):
Boa noite, leitores do blog Diário Digital da Duda!
Não sou muito bom na escrita, ainda mais em Português, mas quero aproveitar que a Marina me chamou aí do Brasil para mandar um beijão para todo mundo e dizer que devo aterrissar no Rio de Janeiro na semana que vem para assistir ao show do Bom Jovi com a Ana, não que eu goste muito dos caras, mas ela é fã número 1. Aí, já viram, né? A gente se vê no Rock in Rio!!

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Olho por olho - Siobhan Vivian e Jenny Han

Olá leitores,
Com dor de garganta e acompanhando a treta, estou aqui para resenhar "Olho por olho" um livro que só por vingança darei 4 estrelas, por causa do povo da Novo Conceito que já leu "Dente por dente" e por isso não tem pressa de publicar. Bonito... Bonito... Mentirinha, gente! O livro é super legal, de início eu achei que fosse como um Gossip Girl, mas foi totalmente diferente e superou as expectativas.


Eu amo livros onde há pontos de vista diferentes. E neste mostra o de três garotas, Lilia, Kat e Mary. Sendo guardando ambas rancor e sede por vingança, Mary de um garoto que lhe humilhava, Lilia de seu amigo aproveitador e Kat de sua ex-amiga capaz de subir em tudo e em todos para conseguir o que quer. Essas meninas vão aprender que vingança é um prato melhor saboreado quando dividido. 
Sinceramente, esse livro superou todas as minhas expectativas. Esqueça meninas choronas que sofrem em seu travesseiro, em "Olho por olho" aqui se faz, aqui se paga e as meninas da Ilha Jar neste título ora são a caça, ora a caçadora. 
Eu adorei a diagramação (,mas meu volume chegou detonado) e a imagem da capa é linda e tudo a ver com a descrição das personagens, nos mínimos detalhes. 
Não quero revelar muito desta resenha, pois a graça do livro é essa, descobrir sobre o que se trata, o que está acontecendo e se envolver no universo das personagens. 
A narrativa é ótima diferente de algumas narrativas que são bem conturbada quando há duas autoras, nessa obra, não senti diferença em narrativa. Quero ler os livros de ambas para ver se reconheço. Quem é quem não sei, entretanto que elas tem uma sintonia louvável, posso apostar.
Li esse livro assim que recebi sabe aquele típico "vou dar uma olhada", pois sim, não consegui parar, portanto não tinha lido nenhuma resenha, nem visto comentários, li com um pé atrás outro na frente e seja o que Deus quiser. E gostei, gostei de não ser influenciada e estou tentando ao mínimo não fazer isso com vocês.  
Só uma coisinha que devo deixar bem claro para os próximos que ousam a se aventurar. Uma palavra. Um desespero. "Continua". Dente por dente, tão perto e tão longe. 

sábado, 7 de setembro de 2013

A seleção - Kiera Cass

Olá, leitores!
Só para deixar claro, sim, eu estou viciada em livros de princesa. Acho que só esse ano já li uns três. Mas... Mas é tudo tão romântico! Agora, imagine uma distopia, aquele clima pesado de uma sociedade totalmente alterada, agora envolva princesas, coroas, castelos, um príncipe e... Acho que estou sem ar. Esse livro superou qualquer expectativa e estou aqui para demonstra-la para vocês. 


No futuro, em um país chamado Illéa onde as pessoas são divididas em castas devido sua condição social e poder político, uma jovem, America, vive como os cidadãos da casta Cinco, dedicada a arte. Tendo que ajudar a família, pois o dinheiro é escasso, cuidar de seus irmãos e encontrar-se com seu namorado secreto, Aspen, cuja é uma casta abaixo da sua o que é severamente inaceitável pela sociedade e por sua família, a vida de Meri está prestes a mudar quando é convocada para se inscrever na "Seleção" um processo no qual o príncipe escolherá sua futura esposa. A garota não quer ser uma princesa, não quer ser o número Um nem ao menos quer ser da realeza, mas acaba cedendo a pressão de sua família e Aspen. Entretanto ela nunca iria adivinhar que seria sorteada, que iria participar de um concurso no qual meninas lutavam com unhas e dentes, umas pelo amor do príncipe, outras pela coroa. Só que nesta aventura, a nossa ruiva predileta descobre que o príncipe não é uma pessoa não ruim assim, pelo contrário, é o retrato das virtudes encontradas no ser humano. Mas America ainda está com o coração dividido, não conseguiu esquecer seu amor por Aspen. 
Tendo que lidar com ataques de rebeldes, pressão das outras competidoras, saudades de casa e todas as mordomias que nunca se deu o luxo nem de sonhar, America embarca nessa aventura e posso dizer que foi um imenso prazer acompanha-la. 
Que livro intenso. Que livro surpreendente. Que livro maravilhoso. É quase uma leitura obrigatória para todo amante de YA's, distopias ou romances. Me conquistou facilmente e eu ainda estou superando o fato de ter que esperar até amanhã para ter "A elite" em mãos. E minha crise estérica quando soube que Kiera vai estar em solo carioca? Oh, God...
A narrativa da autora é maravilhosa, ela conseguiu aproveitar ao máximo tanto os personagens secundários, quanto os protagonistas, tendo cada um deles uma personalidade distinta. Minhas primeiras palavras pós terminar o livro com certeza foi: Uau, esse livro é magnífico. 
A história é super bem bolada e manuseada, mas não pude deixar de lembrar de Jogos Vorazes, não sei se é porque que quando pensamos em distopia pensamos em THG, mas veja abaixo algumas coisas que lembram a história do grande fenômeno que teve recentemente uma adaptação cinematográfica, não que a história em si tenha alguma a coisa a ver, mas...:
  • O processo da Seleção me trouxe uma vaga lembrança da Colheita, ambas as personagens achavam que não tinham chances de serem sorteadas, mas nunca se pode contar com a sorte. 
  • Ambos são um reality show, só que, há de convir, os Jogos Vorazes sejam mais sanguinolentos que a disputa pelo amor do príncipe.
  • Nas duas obras, há um relacionamento duvidoso deixado para trás. 
  • As Castas são como os Distritos, sendo o "Um" a "Capital" e quando mais longe dela, pior as condições de vida. 
  • Os rebeldes existem nos dois títulos se rebelando contra o regime do país.
Não estou dizendo que quando você lê parece que a escritora apenas mudou as palavras de The Hunger Games, nem nada disso, todavia, eu achei alguns detalhes me deram uma vaga lembrança de também um de meus livros prediletos.
Super recomendo o livro, não, mais que isso, é uma leitura "obrigatória". Cinco estrelinhas e um sorriso no rosto.      

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Simplesmente Ana - Marina Carvalho

Olá, leitores! 
Hoje, nesta madrugada fria de setembro, estou aqui para resenhar de longe um dos melhores livros do ano. "Simplesmente Ana" da Marina Carvalho, uma publicação nacional da Novo Conceito. 


O livro conta a história de Ana, uma jovem natural de Minas Gerais que descobre via Facebook que seu pai é o rei de um pequeno país na costa europeia. Ciente que passará exatos seis meses como "Ana da Krósvia", a moça embarca nessa aventura um tanto inusitada. Sua vida muda radicalmente, ainda mais quando neste país tem como um "tutor", Alex, o filho da falecida rainha, que não parece disposto a ajudar. Será que todas as princesas tem seu conto de fadas? Pule logo para o felizes para sempre, obrigada.
É um livro surpreendente. Meg  Cabot que se cuide. Além de ser fofo, meigo e uma graça, parece que a autora descreveu o sonho de qualquer garota. Ei, você, quer ser uma princesa, morar na Europa, poder ter uma orgia consumista (leia-se comprar o que ver pela frente dentro de um shopping), viver um conto de fadas, encontrar seu príncipe encantado e ter uma banheira (esse detalhe é muito importante)?
A crucial diferença entre "O diário da princesa" de Meg Cabot para essa obra é a seguinte: Ana é uma jovem comum como eu, como você, que mora em nosso país ou até mesmo em nossa cidade. Já Mia não. Tudo acontece nos USA. Meninas se apaixonam por vampiros gays que brilham no sol, por anjos, se tornam caçadora de sombras... Mas nada disso parece próximo ou viável para nós. Porém com uma personagem de nosso país, ela cita o pão de queijo tipicamente mineiro, a feijoada, diferença dos climas. Você se sente em casa. Não que possamos nos tornar princesas, mas sendo assim tão próximo de nós podemos fingir que temos uma chance. 
Com seu primeiro romance, Marina já chegou sorrindo e, o melhor, fazendo muito sucesso com os leitores. É um livro apaixonante que há uma escrita viciante que nos prende e nos empurra para dentro da história. Ficará na cabeceira. Simplesmente perfeito (piadinha velha), autora promete ser um fenômeno da literatura brasileira, mas, por enquanto ela foi o destaque literário do meu ano.

     


domingo, 1 de setembro de 2013

Azar o seu - Carol Sabar

Olá, pessoal!
Neste domingo monótono estou aqui para resenhar um livro que li em agosto, "Azar o seu" da fofíssima Carol Sabar. É um bom livro, mas eu tenho um chamego muito grande com "Como quase namorei Robert Pattinson", seu primeiro romance, portanto, achei que esse ficou um pouco para trás.


Imagine você reencontrar o amor da sua vida, sua paixão desde infância e... não o reconhecer? Pois é como o livro começa. Bia, reencontra Guga, seu grande amor desde os tempos de colégio, no caótico trânsito do Rio de Janeiro, mas ele está muito diferente. O que é uma coisa bem possível de acontecer, mas não mostra nos filmes. A partir dai os dois vão se tornando cada vez mais próximos. 
É um ótimo livro. A narrativa da Carol é leve, descontraída e engraçada. Não recomendo ler qualquer obra da autora em um local público, a não ser que queira chamar a atenção com suas risadas. 
Bia é uma personagem teimosa, não fui muito com sua cara. Já Guga é sagaz, não é nem de longe um mocinho água com açúcar. Raíssa, a irmã de Guga também (ex) melhor amiga de Bia, tem uma personalidade forte, sendo dominadora e poderosa (Pre-pa-ra, não acredito que escrevi isso), gostei muito dela e surtei quando descobri que Sabar estava pensando em escrever um livro tendo ela como protagonista. 
Essa é uma obra que te prende até a última frase. É impossível parar antes de saber o destino dos personagens. Além de ser uma ótima companhia para um sábado de sol. Super recomendo.