sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Resenha: Divergente

Olá, leitores!
Pensei até em não resenhar este livro. Sabia que palavra alguma poderia descrever minha emoção após o término do mesmo. Mas isso seria uma certa dívida com vocês. Devem saber por que apreciei tanto a leitura e o porquê Divergente entrou para meus prediletos.
Confesso que não tive empatia instantânea. Li uma resenha achei que deveria ser mais uma distopia desta febre que está havendo em cima do gênero. Até que meu melhor amigo começou a comentar sobre o livro, sobre como estava a fim de ler e etc... E por coincidência do destino eu ganhei Divergente de presente. 
Sabe aquela olhadinha sem pretensão que dá quando está com qualquer livro na mão? Fiz isso... Entretanto a partir dai não consegui interromper a leitura até chegar aos agradecimentos finais. Virei noites e noites lendo até que quando cheguei ao fim, quase cai para trás. A editora Rocco não tem nenhuma previsão para o lançamento de "Insurgente", o segundo livro da trilogia no Brasil. Triste, mas tudo ainda não está perdido. Já encontrei aqui no Brasil o livro em inglês e traduções amadoras na internet. Ok que nenhuma das duas alternativas se compara a ter o livro físico e traduzido, mas entre nada e as opções... Chega de "Blá, blá, blá", vamos ao que interessa. 


O livro é narrado em uma Chicago futurística. Onde as pessoas eram classificadas em facções e cada uma delas cultuava uma virtude que se opunha a um terrível defeito, elas eram: Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição. 
E a trama é narrada por Beatrice. Uma menina comum, nascida na Abnegação que sentia que aquele não era seu lugar. Ela não era altruísta, mas, ao completar dezesseis anos, quando cada jovem tinha o direito escolher a qual facção gostaria de servir, trocar de sua facção de origem significava deixar sua família e ter que reconstruir sua vida em outro lugar totalmente diferente. E quando atingiam a determinada idade todos os adolescentes se submetiam a um teste no qual apontava para qual facção você estava mais preparado, porém, ainda sim, tinham o direito de escolher a qual pertenciam. Todavia não era apenas escolher qual grupo queria fazer parte, que estava automaticamente integrando ele. Precisa-se passar por uma iniciação. Caso não consiga passar por essa iniciação, você se tornaria um sem-facção.  A coisa mais terrível que pode te acontecer neste mundo. 
Mas o teste de Beatrice não dá um resultado muito comum, digamos. Mostrou que ela é uma "Divergente", ou seja, seu resultado foi indecisivo. E quando a garota deve escolher qual facção irá pertencer, ela surpreende à todos, inclusive, ela mesma. 
Agora "Tris" deve ser adaptar com o novo modo de vida. Com seus novos amigos e, quem sabe, não viverá um novo romance?
Eu amei o livro. Passei noites em claro com os olhos grudados nas páginas e, no fim, fiquei com gostinho de quero mais. 
Me apaixonei pelos personagens! Quatro é perfeito! Mas, diferente dos outros, a perfeição dele não é meiga, nem gentil, muito menos adorável. Ele é um bad boy, irônico e corajoso que tem valores... Contudo acho que foi sua ironia e seus valores que me ganharam. Ele surgia com cada tirada que eu gargalhava quando era sua fala. Ele me lembrou Patch de "Hush, Hush". 
A trama em si é super animada, mas, é claro, tem o peso da distopia que é quebrada pelo romance e pela narrativa. Tudo no livro é extremamente calculado, a intensidade do romance, o ritmo dos acontecimentos... Bem, virei fã de Veronica Roth, me viciei em seus personagens e amei a leitura intensamente. Ou seja, mais que recomendada. 

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Sessão Pipoca: O Diário da Princesa 2

Olá leitores! Aqui é a Duda de novo! 
Sim, sim, galera! Estou em uma incontrolável fase "Pipoca" ou "Fani", ainda não decidi o nome da minha fase. Só sei que estou assistindo a muitos filmes e adorando isso.  As minhas leituras estão todas em ordem, ou seja, o ritmo das resenhas literárias irão continuar o mesmo. E ainda teremos a presença mais que especial da Lívia! 
Enfim... O filme que vim resenhar hoje é aquele típico filme que todo dia, qualquer hora do dia, você liga sua televisão e ele está sendo transmitido. Nem gosto de falar que é uma adaptação do livro da Meg Cabot, porque a série tomou um rumo totalmente diferente nas telinhas. Mas, desta vez, farei resenha do segundo filme do sucesso O Diário da Princesa. 



Desta vez, Mia está em Genovia. Se formou como foi exigido e partiu para governar um país. Mas, quando nossa pequena princesinha chega lá, tem a notícia que só poderá ter o poder sob Genovia quando se casar. E Amélia tem um prazo de trinta dias para arranjar um bom pretendente e fazer a cerimônia. Como se não bastasse, Mia termina se apaixonando por um rapaz cuja a família quer roubar seu trono. 
Bem, confesso que gostei mil vezes do primeiro filme. Sem dúvidas. Porém Diário da Princesa é sensacional, fala sério! O filme é super bem bolado e eu simplesmente amo a personalidade de Mia. 
Nossas Anne Hathaway e Julie Andrews dão um verdadeiro banho de atuação e adoro como a realeza é retratada. 
Já assisti este filme um milhão de vezes e não me canso. Decoro falas, canto junto com os atores e fico apreensiva como se fosse a primeira vez como telespectadora. Mas, novamente, a adaptação não foi NADA fiel ao livro. Paciência...

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Na Galeria: Anna e o beijo francês.

Olá, meus lindos!
Estou aqui hoje para comentar sobre o último livro que resenhei, Anna e o beijo francês. Juro que não ia escrever este post, mas algo na minha cabeça não sossegou até que eu estivesse aqui, agora, sentada na frente da tela do computador escrevendo a postagem. 
Acho que uma parte de mim se sentiu em dívida com o livro, com os personagens e por todas as sensações maravilhosas que o livro me proporcionou. 
Ainda mais o romance em especial. Pensei, pensei e cheguei a conclusão que na sociedade que  vivemos não existe St. Clair's. As pessoas são vazias. E se não é possível encontrar uma pessoa assim como ele, eu quero criar. Quero educar um futuro filho com a educação que Étienne teve, mesmo que ele não exista. Por que, mesmo imperfeito de diversas maneiras, é o cidadão ideal. 

“[…]A palavra casa não é um lugar, é uma pessoa.”

“Adoro me sentar ao lado dele na aula de física. Encostar nele durante as aulas de laboratório. Sua letra feia nas nossas folhas de trabalho. (…) Adoro sua risada de menino, suas camisetas amassadas e seu gorro de crochê. Adoro seus grandes olhos castanhos e o modo como ele morde as unhas, e gosto tanto do seu cabelo que eu poderia morrer."

Legal que esse não é meu livro predileto na vida, pois acho que há muitos outros que gosto muito e tenho certeza que deve existir outros melhores, porém o clima do livro é único. Li críticas que diziam que o livro é parado, mas achei que as coisas aconteceram na medida que a narrativa permitia e que a trama era como uma bola de neve. Que cada vez que as páginas eram passadas mais viciante se tornava, mais encantada eu ficava. Mas não recomendo ler à noite, especialmente durante um ano letivo. Pois como meu exemplo, quando cheguei ao clímax, não dormi até terminar o livro, o que me rendeu uma boa soneca durante o primeiro tempo no meu curso. Sim... Triste, mas valeu a pena! =)


“Há poucas coisas piores que alimentar sentimentos por alguém que você não deveria.”

“Mademoiselle Oliphant. É traduzido como ‘Ponto zero das estradas da França’. Em outras palavras, é o ponto no qual todas as outras distâncias da França são medidas. […] É o início de tudo.”

“Quanto mais você sabe quem você é e o que quer, menos você deixa que as coisas te chateiem.”

Espero que encerre logo este vazio que estou sentindo, o que é típico, logo após terminar um livro magnífico, que mudou sua vida. E tenho certeza que passará. Não sei se será brevemente ou durará bastante tempo, mas só sei que Anna e o beijo francês marcará esta fase de minha vida. E essa lembrança será eterna. Para me consolar, assim que terminei a leitura do livro, comecei a ler novamente, desde o início, tranquilamente, para ter certeza que o momento que bem entender, Paris, Anna, Étienne e toda a trama, estarão lá, a minha espera. 
Essa tirinha define bem o que estou sentindo: 

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Anna e o beijo francês - Stephanie Perkins

Olá, leitores! 
Estou aqui hoje para resenhar um livro que me deixou sem palavras. Que me tirou o sono por noites e noites e me fez virar a madrugada, Anna e o beijo francês de Stephanie Perkins publicado pela editora Novo Conceito. Já peço perdão deste já se minha crítica não chegar a altura do livro, ou não expressar o que senti durante a leitura, pois acho que palavras não traduzirão o que o livro representa.  


O livro conta a história de Anna, uma jovem que não quer deixar Atlanta onde morava, ainda mais, depois de um caloroso beijo com Toph e não consegue pensar na possibilidade de deixar sua melhor amiga, Bridgette. 
Mas seus pais, mesmo contra-gosto, a enviam para nada mais, nada menos que à Cidade Luz.   
Chegando lá, ela é acolhida por Meredith. Uma menina totalmente fofa que lhe apresenta seu grupo de amigos, contendo dele: Josh, Rashimi e St. Clair. 
E a partir dai, Anna vai aprender o que é o amor tendo como cenário principal a cidade mais romântica do mundo.
Nem sei por onde começar... Acho que vou iniciar citando minha personagem feminina predileta. Além de Anna, eu me identifiquei muito com  Rashimi, não sei por que. Talvez pela ironia... Mas a questão é que desde que ela apareceu a empatia foi instantânea! Acho que sou uma mistura de Anna com Rashimi. 
A trama do livro é sensacional, mesmo que minha sinopse não seja tão reveladora assim, pois se me aprofundar em detalhes o livro perderá seu chame! O bom é se surpreender! O romance criado por Stephanie é maravilhoso. Os personagens tem química e me derreto por St. Clair. Ele é um fofo! Lindo, americano, meio francês que cresceu em Londres e que tem sotaque britânico, além de ser inteligente, cavalheiro, gentil... É melhor agilizar, pois poderia ficar o dia todo só citando suas qualidades. Enfim... Mas o melhor de tudo é que Perkins não fez um personagem perfeito e distante dos padrões humanos. Ele tem defeitos! Como ser baixinho (bate ai, Étienne!), contar com dentes um tanto tortos e ter também seus momentos de ira. Ou seja, a autora nos dá esperanças de arranjarmos St. Clair's da vida! 
A narrativa, confesso, é um tanto enrolada. Muitas vezes tinha que voltar no texto para entender quem havia falado e etc... Mas não foi a narrativa que me conquistou. Foi o romance. Foram os personagens, o cenário, ou seja, o clima do livro. 
Entrou facilmente pelos meus prediletos e agora estou com um sério medo de iniciar uma ressaca literária por ainda estar vivendo na estória de Anna. 
Peguei este livro para ler por causa da mídia em cima de Lola e o garoto da casa ao lado, que será lançado dia 15/11 pela editora Novo Conceito e agora eu sei por que a autora e o livro são amados por todos. Porque ambos são simplesmente sensacionais.  Este foi um livro que realmente marcou minha vida! =)
Só para deixar vocês com um gostinho a mais, o book trailer: 

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Tamanho é documento?

Oi, amores!
A quanto tempo não temos uma conversa? Não quando estou numa resenha, pois devo ter um olho crítico, mas em um fórum onde  demostro minha opinião, peço a de vocês e ficamos cada vez mais íntimos? Bem, acho que nunca fiz isso. Este diálogo que teremos não é uma coluna. É uma coisa bem informal, mesmo! Teremos diversos temas. Quando me sentir inspirada de escrever ou achar um assunto legal com certeza venho até aqui. E, como o blog é literário, e amo escrever sobre livros que li, ou séries que assisti, os assuntos serão sobre... Livros, séries e filmes! 

Inicialmente, gostaria de perguntar uma coisa à vocês... O que os leva a se interessar por um livro? Críticas positivas? Estórias instigantes? Perguntas misteriosas? Seu número de páginas? Opa! Deixei em dúvida muita gente com a última possibilidade. 
Pois sim! É sobre isso que vou abordar hoje. Afinal, tamanho é documento? 

Conheço muita gente que só ao ver um livro fininho já faz cara de nojo. Tive até uma amiga que assumia que tinha, sim, preconceito sobre um livro com menor número de páginas. 
Ok, entendo que a história pode ser mal aproveitada, mas isso pode acontecer tanto em um livro de 789 páginas quanto em um livro de 100 é um risco que corremos a todo momento! Não devemos julgar nada, nem um objeto, sem conhecermos. Defendo livros finos, pois já li livros encantadores de 100 páginas. Tanto, que foi com um desses que tomei gosto pela literatura. Na minha opinião, tamanho não é documento! Este ditado é ótimo! Vale para pessoas, livros e qualquer outro corpo que ocupe lugar no espaço! Aliás, se livros finos não fossem tão bons quanto livros grossos, como a saga de J. K. Rowling fez tanto sucesso se seu primeiro livro tem apenas 263 páginas? Então, digamos que "O Pequeno príncipe" (que conta com apenas 98 páginas) é uma farsa?  Traduzido para mais de 10 idiomas e com uma moral de arrepiar, mas este tipo de pessoa não vai ler a história deste principezinho, pois não alcança mais de 400 páginas. Me perdoe, mas não concordo com esse tipo de pensamento infantil, porque, além do mais, nos menores frascos contém os melhores perfumes
E vocês? Comentem? Estou iniciando uma discussão sobre esse assunto. Dê sua opinião nos comentários! 

domingo, 4 de novembro de 2012

Sessão Pipoca: Sem saída

Olá leitores, 
Estou aqui hoje para resenhar um filme que assisti ontem de madrugada, mas não pude conter a vontade de compartilhar com vocês estes 104 minutos de pura ação, aventura e, a melhor parte, romance. Sem saída com Taylor Lautner e Lily Collins. 


 O filme conta a história de Nathan, um adolescente como qualquer outro que corre perigo após ver sua foto em um site de crianças desaparecidas. Ele está a procura de respostas e fugindo do mais poderoso órgão público dos E.U.A, a C.I.A.  Tudo por conta de uma lista que está na posse de seus pais biológicos, mas o protagonista conta com ajuda de Karen, sua vizinha deste infância que desvenda deste o princípio com Nathan esta história. 
 O filme me ganhou pelo romance. Taylor e Lily tem uma química que costura toda trama. Já era muito fã de ambos os atores, mas em "Sem saída" se superaram. 
 A história é bem bolada, os atores são magníficos e o desfecho foi o melhor possível para o que coube na situação. Sem dúvida foi um dos melhores filmes que assisti em 2012.